JOURNEY TO THE WEST (2014, Tsai Ming-Liang)
O que estará a inquietar Denis Lavant?
O mundo abranda, do modo mais humanamente possível, em JOURNEY TO THE WEST. Tal fica de imediato estabelecido no seu plano-sequência inicial, oito minutos e meio do rosto apreensivo e irrequieto de Denis Lavant, antes de introduzir a presença de um monge Budista, em vagaroso percurso pelos cenários idílicos e ruas movimentadas de Marselha. Este minimalismo estético e narrativo(?) ocupará toda a hora de duração do filme, composto por pouco mais de uma dezena de planos, prendendo-nos ao curioso semi-surrealismo das suas imagens, suscitando a expectativa de antever algum momento inesperado ou o vestígio de uma ténue linha dramática. No fim — e tal como o próprio Lavant —, apenas procuraremos, entre a multidão, a morosidade pacífica daquele homem de roupagens laranja.
O mundo abranda, do modo mais humanamente possível, em JOURNEY TO THE WEST. Tal fica de imediato estabelecido no seu plano-sequência inicial, oito minutos e meio do rosto apreensivo e irrequieto de Denis Lavant, antes de introduzir a presença de um monge Budista, em vagaroso percurso pelos cenários idílicos e ruas movimentadas de Marselha. Este minimalismo estético e narrativo(?) ocupará toda a hora de duração do filme, composto por pouco mais de uma dezena de planos, prendendo-nos ao curioso semi-surrealismo das suas imagens, suscitando a expectativa de antever algum momento inesperado ou o vestígio de uma ténue linha dramática. No fim — e tal como o próprio Lavant —, apenas procuraremos, entre a multidão, a morosidade pacífica daquele homem de roupagens laranja.
What's troubling Denis Lavant?
The world slows down, as humanly as possible, in JOURNEY TO THE WEST. This concept is immediately established by its opening tracking-shot, eight and a half minutes of Denis Lavant's uneasy and restless face, just before introducing the presence of a Buddhist monk, in a lingering stroll through Marseille's idyllic settings and busy streets. This aesthetic and narrative(?) minimalism will remain during the course of this one hour long movie, consisting in a little more than a dozen plans, capturing us to the curious semi-surrealism of its images, raising the expectation to anticipate some unexpected moment or the sign of a fine dramatic contour. In the end — just like Lavant does —, we will only seek, amidst the crowd, the peaceful slowness of a man in his orange robes.
The world slows down, as humanly as possible, in JOURNEY TO THE WEST. This concept is immediately established by its opening tracking-shot, eight and a half minutes of Denis Lavant's uneasy and restless face, just before introducing the presence of a Buddhist monk, in a lingering stroll through Marseille's idyllic settings and busy streets. This aesthetic and narrative(?) minimalism will remain during the course of this one hour long movie, consisting in a little more than a dozen plans, capturing us to the curious semi-surrealism of its images, raising the expectation to anticipate some unexpected moment or the sign of a fine dramatic contour. In the end — just like Lavant does —, we will only seek, amidst the crowd, the peaceful slowness of a man in his orange robes.
- . Ficha Técnica / Credits:
Realização / Directed by | Ming-liang Tsai | ||
Produção / Produced by | Frédéric Bellaïche, Vincent Wang | ||
Argumento / Written by | Ch'eng-En Wu, Ming-liang Tsai | ||
Fotografia / Cinematography by | Antoine Héberlé | ||
Música / Music by | Sébastien Mauro | ||
Elenco / Cast | Kang-sheng Lee, Denis Lavant | ||
Ano / Year of release | 2014 | ||
País / Country | França | Taiwan / France | Taiwan |
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