CAVALEIRO DE COPAS (2015, Terrence Malick)
A estética da alegoria.
Por esta altura, dificilmente constitui novidade que Terrence Malick não mais abandonará o percurso que, em bom rigor, trilha desde O NOVO MUNDO (2005): ou a genuína estética da alegoria, onde a "história" é narrada visualmente e o espectador impelido a indagar, julgar, raciocinar no seio de um fluxo diegético primordialmente sensorial.
CAVALEIRO DE COPAS revela-se mais um expoente deste estilo (único mas de contemporânea influência) abraçado por Malick. Longe de gerar consensos, esta é, também, e por intermédio das incursões passionais — reais ou imaginárias?, é fabuloso como o filme joga com tal pressuposto — de um argumentista, uma obra sobre essa máquina de esplendor e perdição que dá pelo nome de Hollywood.
Realização e Argumento | Terrence Malick | ||
Produção | Nicolas Gonda, Sarah Green, Ken Kao | ||
Fotografia | Emmanuel Lubezki | ||
Música | Hanan Townshend | ||
Elenco | Christian Bale (Rick), Cate Blanchett (Nancy), Natalie Portman (Elizabeth), Brian Dennehy (Joseph), Antonio Banderas (Tonio), Freida Pinto (Helen), Wes Bentley (Barry) | ||
Ano | 2015 | ||
País | EUA |
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