The Short Guide to 2013 (Part I)

Os melhores filmes de 2013, incluindo as estreias comerciais e o circuito dos festivais em Portugal.

[The best movies of 2013, including commercial releases and the festival circuit in Portugal.]

  • 20. LOS AMANTES PASAJEROS (Pedro Almodóvar)


  • Naquela que foi a resposta cinematográfica mais arguta e satírica do ano à crise económica europeia — e à de Espanha em particular —, as medidas de emergência enunciadas por Almodóvar são mais do que mero "fogo de vista".


    In what was this year's most shrewd and satirical cinematic reply to the European economic crisis — and to Spain in particular —, the emergency procedures exposed by Almodóvar are more than simple "fireworks".




  • 19. ONLY GOD FORGIVES (Nicolas Winding Refn)



  • Uma tragédia grega banhada em néon, onde complexos de Édipo e metáforas de castração abundam, a sua sufocante atmosfera é um triunfo visual e sonoro de puro estilo.


    A neon-lit Greek tragedy, where Oedipus complex and castration metaphors abound, the stifling atmosphere of the film is a pure triumph of image and sound building.




  • 18. BLUE JASMINE (Woody Allen)



  • Para os mais ressentidos, nem sempre se consegue servir a vingança mais fria. E Woody Allen encontra em Cate Blanchett o seu alter-ego feminino perfeito.


    For some bitter people, it's not always easy to serve the coldest revenge. And Woody Allen, with Cate Blanchett, has just found his perfect movie female alter-ego.




  • 17. LINCOLN (Steven Spielberg)


  • Sereno, contemplativo e austero como Spielberg raramente foi na sua carreira. As implicações políticas aqui sugeridas são tudo menos arcaicas.


    Quiet, contemplative, and austere as anything Spielberg has ever done. The politics implied here are everything but archaic.




  • 16. HANNAH ARENDT (Margarethe von Trotta)



  • A sinceridade argumentativa e a liberdade de pensamento podem ter consequências ambíguas. Barbara Sukowa proporciona uma das melhores interpretações femininas de 2013.


    Sincerity of speech and freedom of thinking has it both ways. Barbara Sukowa shows us one of the best female performances of 2013.




  • 15. NO (Pablo Larraín)



  • Marketing político em prol do futuro, ilustrado por uma estética vídeo que se revela, simultaneamente, adequada e magnificamente recriada.


    Political marketing for the future, wrapped in a video aesthetic which is, simultaneously, suitable and nobly recreated.




  • 14. PARDÉ (Jafar Panahi)



  • O bloqueio — criativo e humano — de um cineasta.


    A creative and humane director's blockade.




  • 13. WE ARE WHAT WE ARE (Jim Mickle)



  • Em carne viva — o horror gótico norte-americano está bem e recomenda-se.


    In the flesh — the American gothic horror is alive and well.




  • 12. LA VÉNUS À LA FOURRURE (Roman Polanski)



  • Jogos de género e de poder, capazes de gerar frenética criatividade e as mais inesperadas consequências.


    Male-female power games, able to bring forth some frantic creativity and the most unexpected consequences.




  • 11. LEONES (Jazmín López)



  • Atmosférico, sombrio e misterioso, é uma das mais agradáveis surpresas do ano, revelando-nos como estamos sempre um passo atrás do nosso verdadeiro âmago.


    Hipnotic, murky and eerie, it comes has a nice surprise about how we are always one step behind our inner being.



Comentários

  1. Identifico-me com muitos dos títulos desta primeira parte do teu top 20, devidamente justificado. :) Aguardo para ver os primeiros 10.

    Cumprimentos cinéfilos. :*

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