THE BIGAMIST (1953, Ida Lupino)
Vítima e vítimas.
Harry Graham até pode ser um arrependido marido adúltero, mas o sofrimento em THE BIGAMIST é completamente no feminino, com Ida Lupino — domando o argumento de moral quase ímpia que lhe foi claramente pespegado — a resgatar o brio das duas esposas (a própria Lupino e Joan Fontaine) do filme. O ambiente noir e um desenlace ambíguo equilibram a balança da "justiça de género", revelando, desde o primeiro frame, a destreza de uma cineasta "inadaptada" para a sua época.
Harry Graham até pode ser um arrependido marido adúltero, mas o sofrimento em THE BIGAMIST é completamente no feminino, com Ida Lupino — domando o argumento de moral quase ímpia que lhe foi claramente pespegado — a resgatar o brio das duas esposas (a própria Lupino e Joan Fontaine) do filme. O ambiente noir e um desenlace ambíguo equilibram a balança da "justiça de género", revelando, desde o primeiro frame, a destreza de uma cineasta "inadaptada" para a sua época.
Realização | Ida Lupino | ||
Produção e Argumento | Collier Young | ||
Fotografia | George Diskant | ||
Música | Leith Stevens | ||
Elenco | Joan Fontaine (Eve Graham), Ida Lupino (Phyllis Martin), Edmund Gwenn (Mr. Jordan), Edmond O'Brien (Harry Graham / Harrison Graham) | ||
Ano | 1953 | ||
País | EUA |
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