MISS VIOLENCE (2013, Alexandros Avranas)
A ditadura familiar.
A desolação do núcleo familiar assume-se, cada vez mais, como sinónimo do moderno cinema grego e, nesse âmbito, MISS VIOLENCE reinveste no estilo soturno que CANINO (2009, Giorgos Lanthimos) popularizou. Modos de vida sui generis, a figura masculina de dominador paternalismo e cega face ao latente ambiente de contido desespero em seu redor, e a perversão de referências da cultura popular ocidental (uma sequência de suicídio ao som de Dance Me to the End of Love, por Leonard Cohen, é pragmática nesse sentido): mesmo perante a constatação de que é "mais do mesmo", a sua esquiva sobriedade plástica revela uma obra de crítica implicitamente política e implacável contexto psicossocial.
A desolação do núcleo familiar assume-se, cada vez mais, como sinónimo do moderno cinema grego e, nesse âmbito, MISS VIOLENCE reinveste no estilo soturno que CANINO (2009, Giorgos Lanthimos) popularizou. Modos de vida sui generis, a figura masculina de dominador paternalismo e cega face ao latente ambiente de contido desespero em seu redor, e a perversão de referências da cultura popular ocidental (uma sequência de suicídio ao som de Dance Me to the End of Love, por Leonard Cohen, é pragmática nesse sentido): mesmo perante a constatação de que é "mais do mesmo", a sua esquiva sobriedade plástica revela uma obra de crítica implicitamente política e implacável contexto psicossocial.
- . Ficha Técnica / Credits:
Realização | Alexandros Avranas | |||
Produção | Alexandros Avranas, Vasilis Chrysanthopoulos | |||
Argumento | Alexandros Avranas, Kostas Peroulis | |||
Fotografia | Olympia Mytilinaiou | |||
Elenco | Themis Panou (Pai), Reni Pittaki (Mãe), Eleni Roussinou (Eleni), Sissy Toumasi (Myrto), Chloe Bolota (Angeliki), Constantinos Athanasiades (Philippos) | |||
Ano | 2013 | |||
País | Grécia |
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